Um admirador procurou Michelangelo para conversar sobre a famosa estátua de Davi, e perguntou-lhe:
– Como foi que você conseguiu criar esta obra prima? O que fez para produzir algo assim tão maravilhoso? Como foi que trabalhou com o mármore de modo a produzir uma figura humana tão extraordinária?
E Michelangelo respondeu:
– Primeiro eu coloquei toda minha atenção no bloco de mármore ainda não trabalhado. Depois eu fiz alguns rascunhos com lápis sobre a pedra e, em seguida, cortei “tudo o que Davi não era”. Em todo bloco de mármore eu vejo uma estátua como se ela já estivesse pronta diante de mim. Eu apenas retiro o excesso de mármore que aprisiona a figura e deixo que ela se revele aos olhos daqueles que ainda não podem vê-la.
Segundo opinião dos especialistas mais otimistas neste assunto, o ser humano usa menos de 10% de seu potencial, ou seja, existe um enorme potencial dentro de cada um de nós que ainda não se revelou. E aqui reside uma das principais responsabilidades de um Líder-Coach: ajudar as pessoas a descobrir seu potencial inexplorado, e revelar ao mundo a obra prima que já existe dentro delas.
Para que isso aconteça é preciso acreditar nas pessoas mais do que elas mesmas acreditam, e enxergar nelas a obra prima que elas ainda não conseguem ver. Para que esta obra prima se revele, é preciso dedicar tempo às pessoas, conhecê-las, ouvi-las, enfim, é preciso interessar-se por elas como seres humanos, e não apenas como um número que está ali para trazer resultados no final do mês. E como se faz isso no dia a dia?
• Procurando flagrar as pessoas fazendo algo certo;
• Ouvindo as pessoas;
• Perguntando, ao invés de dar as respostas;
• Praticando feedback sincero e específico;
• Delegando atividades;
• Desafiando as pessoas;
• Usando erros como oportunidade de aprendizagem;
• Atribuindo o mérito dos bons resultados à equipe;
• Reconhecendo e valorizando as contribuições das pessoas, elogiando-as quando acertam;
• Criando condições que favorecem o sucesso e promovem a independência das pessoas.
O Líder-Coach se torna o número um, colocando as pessoas em primeiro lugar.
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Um grande abraço,
Marco Fabossi
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Grande, Marco!
Como sempre, seus textos são bastante reflexivos. Cada vez que venho aqui, saio com a bagagem mais pesada.
Obrigado e parabéns!
O livro eu já lí e é excelente,quanto ao desafio de ajutar as pessoas a desenvolver o seu potencial dado por Deus,acho que o exercício do amor- atitude é um bom caminho,temperado com uma boa dose de empatia.
Os números rendem mais?!! É só uma questão de visão!!!
Seres humanos motivados transformam o prazer do trabalho em números!! Eis a reviravolta motivacional… não se faz mais operários e sim colaboradores….
Excelente!
Venho por meio do meu amigo Bruno Castro no qual admiro seus trabalhos com a certeza de que estaria conhecendo um espaço com muito conteúdo, e estava certo só pelo texto acima já posso afirmar categoricamente que gostei e me identifiquei com o descritivo….. Parabéns amigo e sucesso!
Francisco, tudo bem? Muito obrigado pela participação no blog e pelos comentários. Um grande abraço, Marco Fabossi
Olá Marco, quero parabenizá-lo pelo excelente artigo, concordo com você quando diz que é necessário interessar-se pelo ser humano para ser um líder coach, sem o interesse genuíno não é possível ser líder em nenhum segmento, e menos ainda ser um líder coach se não houver o real interesse pelo crescimento, bem estar e desenvolvimento de outro ser humano.
Marcio, bom dia, tudo bem?
Muito obrigado pela participação no Blog, e pelos preciosos comentários.
Um grande abraço,
Marco Fabossi